Caixa irá vender participações em loterias

Pedro Guimarães, o novo presidente da Caixa Econômica Federal, anunciou esta semana que a instituição irá vender participações em seguros e loterias, além de reforçar o financiamento de imóveis através do mercado de capitais e promover microcrédito com juros mais baixos.

Segundo o novo presidente da instituição financeira, o objetivo é seguir a determinação do novo governo em não errar e reduzir o passivo apresentado de R$ 40 bilhões, registrado com a rubrica “Instrumentos híbridos de capital e dívida”.

De acordo com Guimarães, esse procedimento será feito com a venda de participações em empresas controladas, em seguros e cartões, em gestão de ativos (asset) e loterias.

O novo processo deve ter início ainda este ano, com pelo menos duas vendas. A instituição financeira também deverá reforçar sua atuação no mercado de crédito imobiliário, utilizando operações de securitização, ou seja, venda de títulos no mercado financeiro. A intenção é conseguir entre R$ 50 e R$ 100 bilhões de participação.

Para Guimarães, “é fundamental discutir a parte imobiliária”, uma vez que a Caixa apresenta atualmente problemas de funding. Para continuar ofertando o crédito imobiliário, é necessário um aporte financeiro.

Oferta de microcrédito a taxas menores sobre loterias

Ao mesmo tempo em que toma essas iniciativas, o novo presidente da Caixa também informou que pretende expandir a oferta de microcrédito a taxas menores do que as praticadas pelo mercado, condição que pode tornar o Brasil uma referência nesse setor. Para ele, é totalmente impraticável que um microempresário tome empréstimos a 15 ou 20% ao mês.

A Caixa Econômica também deve fazer uma revisão em suas políticas de patrocínio e comunicação, seguindo orientação do governo. Para tanto, o próprio presidente da Caixa deve visitar pessoalmente os estados, visitando comunidades carentes onde o banco tem maior atuação.

Por fim sobre Loterias

Guimarães planeja expandir serviços da Caixa no Amazonas, incluindo mais agências móveis em barcos para áreas remotas.

 

Fonte: GMB / Agência Brasil

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