Ex funcionária de lotérica é condenada

A antiga operadora de caixa Carla Franciele Luz do Amaral foi condenada a dois anos e oito meses de prisão por furtos cometidos durante o trabalho em seu antigo emprego na unidade lotérica de São Geraldo. A sequência de crimes ocorreu em 2013, na época em que a jovem de vinte e vinco anos era funcionária da empresa.

  • O crime

    Carla Franciele Luz do Amaral foi processado por furto qualificado de abuso de confiança. A ré era responsável por receber os pagamentos de contas, jogos lotéricos, quitações, e derivados, em seu caixa. A ex-funcionária seguia corretamente os procedimentos requeridos para tais categorias, mas quando os clientes se retiravam da unidade lotérica com os boletos de pagamento quitados, ela realizava o estorno do devido pagamento, removia a quantia do caixa, guardava o montante para si e o cliente voltava para casa acreditando que o pagamento havia sido liquidado. Com esses atos ilícitos a ré prejudicava os clientes e a empresa.

  • A denúncia

    Para efetuar a denúncia de maneira formal o Ministério Público (MP) relatou a acusação de que “No período compreendido entre o dia 11 de janeiro e o dia 21 de janeiro de 2013, nas dependências da Lotérica São Geraldo Ltda., situada na Rua do Comércio, bairro São Geraldo, em Ijuí, a denunciada, em aproximadamente 20 oportunidades, de forma continuada, mediante fraude, subtraiu, para si, a quantia estimada de R$ 2.912, valor pertencente ao estabelecimento em que trabalhava”.

  • A Condenação

    Como já foi adiantado, a ré Carla Franciele Luz do Amaral foi condenada a pagar dois anos e oito meses de prisão com o adendo de multa. A pena, que poderia a privar de sua liberdade, foi alterada para a prestação de serviços comunitários mediante a uma taxa de horas calculada por dias de condenação. Um dia igual a uma hora, cinco dias cinco horas, e assim sucessivamente. Mesmo após a condenação a ré ainda pode recorrer da sentença, que não deve ter grandes alterações.

  • Como evitar furtos na sua casa lotérica

    O gerente e o empreendedor de uma unidade lotérica não só têm que se preocupar com crimes externos como também tem que estar preparado para possíveis ações criminosas internas de seus funcionários.

 

É possível evitar essas mazelas com algumas medidas simples, veja a seguir
  • Software: Para não obter problemas com os números do fluxo de caixa instale um software que registre categoricamente cada valor que passou pelo atendente. Dessa maneira será possível averiguar qualquer tipo de macete feito pelo meliante. Inclusive observar mudanças de comportamentos nos números. O AGIL é o único software do mercado blindado contra fraudes internas em lotéricas. Saiba mais aqui!
  • Seleção: Selecionar devidamente os funcionários contratados é uma ótima maneira de evitar furtos internos, inclusive tendo referências.
  • Treinamento: Outro método interessante é o treinamento desses funcionários. É preciso estabelecer uma relação de confiança onde o funcionário acredita que o bem-estar coletivo resultada em sua própria satisfação profissional;
  • Câmeras: Tenha câmeras estrategicamente instaladas para analisar possíveis suspeitos nas redondezas e para vigiar os seus funcionários. Contratar uma equipe especializada em segurança pode ser uma boa alternativa.

 

 

 

Neimar Mariano de Arruda é Lotérico e Fundador da DouraSoft,
Administrador de Empresas, Consultor em Gestão Empresarial e
Especialista em Governança de Tecnologia da Informação
(67) 9.9698-3422

 

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