FGTS: trabalhador poderá efetuar saque emergencial em casas lotéricas
Os trabalhadores beneficiados com a liberação do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderão efetuar a retirada do dinheiro em qualquer casa lotérica do país. A Federação Brasileira das Empresas Lotéricas (Febralot) definiu com a Caixa Econômica Federal (CEF) a participação de lotéricas no esquema especial de atendimento, que deve começar em setembro.
A príncipio, a medida prevê que o trabalhador poderá sacar até o limite de R$ 500 por conta vinculada do FGTS, ativa ou inativa. Por isso, o limite para retiradas do Fundo de Garantia em lotéricas é de R$ 3 mil.
A autorização para o saque extraordinário gerará um impacto de R$ 40 bilhões na economia do país, sendo R$ 28 bilhões somente este ano, e deve alcançar até 96 milhões de trabalhadores.
De acordo com a Medida Provisória (MP) 889/2019
Dessa forma, será possível sacar recursos das contas inativas (de empregos anteriores) e também das ativas (as do atual emprego).
O presidente da Febralot, Jodismar Amaro, informou que os 13 mil pontos de atendimento das lotéricas em todo o país estão preparados para receber os cotistas. Além disso, inicialmente, não haverá alteração nos horários de atendimento. Em geral, as lotéricas funcionam de segunda a sexta-feira, até as 18h, e aos sábados, pelo menos até o meio-dia.
Veja que:
Segundo Amaro, o sorteio será aprovado mediante apresentação de documentos oficiais com foto, cartão de cidadania e código de inscrição.
— Nós já passamos por isso (no saque das contas inativas, em 2017) e estamos preparados. A rede está bem estruturada. Por isso, o que posso garantir é que o serviço será feito sem problemas. Que se o sistema estiver funcionando normalmente e não houver problemas na plataforma de informações, os saques serão feitos sem problemas.
Por fim:
A Caixa Econômica Federal divulgará o calendário e as condições de saque emergencial e saque-aniversário nesta segunda-feira, dia 5 de agosto. Veja a simulação no site do Extra – RJ ou no O Globo.
Fonte: BNL