Como saber o momento em que a empresa atingiu ou atingirá o ponto de equilíbrio no mês?
Pela nossa experiência acumulada, é comum que a gente se depare com lotéricos que têm dúvidas quanto à rentabilidade de suas lotéricas. Não é por menos que muitos afirmam que “dá para sobreviver” com os seus negócios, embora não se possa afirmar que estão “muito bem de vida”.
Este não é um problema restrito a este grupo de empresários, mas um desafio nacional. Muitos não sabem responder a perguntas simples sobre a saúde financeira de suas empresas, como:
- Qual é o fluxo de caixa da empresa?
- Qual foi o faturamento mensal?
- Quais são os custos fixos e variáveis?
- Qual é o ROI (retorno do investimento)?
Algumas práticas recorrentes…
Muitos lotéricos estão sempre muito ocupados com as rotinas operacionais de suas empresas, resolvendo problemas, preocupando-se com o atendimento, com o estoque, tendo que solucionar problemas diários que vão desde a falta de um funcionário até a pane em uma das impressoras dos caixas.
Este dia a dia agitado e de muita correria termina distanciando este empresário das informações que ele precisa para poder analisar a performance do seu negócio. Este é um dos motivos que explicam o não conhecimento adequado sobre a rentabilidade da lotérica.
Todo empresário deseja ver a sua empresa crescendo e prosperando, com uma lucratividade cada vez mais robusta e sólida. Entretanto, a realidade de muitos é a velha rotina de enxugar gelo, misturada àquela sensação de que muito esforço é necessário apenas para se manter no mesmo lugar em que sempre esteve, sem grandes avanços.
Outra prática muito comum é a velha confusão patrimonial em que o lotérico confunde o seu patrimônio pessoal com o patrimônio da lotérica e acaba misturando tudo. Contas da família são pagas nas contas da empresa, dinheiro do caixa é retirado para sanar eventuais necessidades pessoais, o carro da família está em nome da empresa, esposa e filhos têm acesso ao dinheiro da sociedade, realizando saques na “boca do caixa” sem qualquer controle…
Quantas destas situações você consegue visualizar na vida de um legítimo empresário brasileiro? Quantas delas são típicas de uma empresa familiar?
E o que precisa ser feito?
Se o grande objetivo é o progresso da empresa, através de um processo de gestão mais eficaz, algumas boas dicas são:
Dica 01 – Separe o patrimônio e as contas pessoais do patrimônio e das contas da empresa. Uma excelente sugestão é estabelecer o valor de retirada mensal e obedecer o que foi determinado rigorosamente, proibindo retiradas ou saques seja por quem for.
Dica 02 – Descentralize algumas atividades. O lotérico não pode sustentar a postura de super-herói. Ele precisa descentralizar algumas tarefas para outros colaboradores. A justificativa é simples: ele precisa de mais tempo para analisar a situação financeira, tomar decisões importantes, e definir as diretrizes estratégicas da sua empresa.
Dica 03 – Aprimore os controles. Para saber qual é a realidade da sua lotérica, é preciso elevar a qualidade e a eficiência dos controles financeiros existentes. Precisamos substituir a intuição pela técnica. Uma excelente sugestão é a implementação de sistemas de gestão customizados, como é o caso do AGIL.
E quando uma lotérica é lucrativa?
Depois da implementação de grande parte das sugestões acima, propiciando maior controle e transparência por parte do lotérico, fica bem mais fácil responder à pergunta sobre a lucratividade da lotérica, já que os dados financeiros poderão ser encontrados no sistema.
Além da velha fórmula que subtrai os custos das receitas para encontrar o lucro do mês, o empresário não pode deixar de considerar a importância do capital de giro.
Neste ponto, devemos lembrar que a retirada de grandes somas de dinheiro, que pareciam ser o resultado ou o lucro da lotérica, pode colocar a empresa em apuros e com dificuldades de pagar os seus custos mais singelos, justamente por conta da má gestão do capital de giro.
Tudo isto nos permite afirmar, em conclusão, que uma lotérica é lucrativa quando alcança o seu ponto de equilíbrio financeiro, no qual os controles revelam a sua realidade, de modo que as receitas superam as despesas, além de haver capital de giro suficiente para que a mesma se mantenha segura para honrar os compromissos do mês seguinte, sem maiores dificuldades.
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Neimar Mariano de Arruda é Lotérico e Fundador da DouraSoft,
Administrador de Empresas, Consultor em Gestão Empresarial e
Especialista em Governança de Tecnologia da Informação
(67) 9.9698-3422